Abro a janela querendo que o vento
que maltrata a minha pele, leve consigo essa saudade, essa dor, sei que é em vão
tudo está tão bem guardado em minha mente, parece até que existem copias. Olho
para o céu lembro das promessas que fiz vejo que nada adiantou.
Novamente a janela, querendo fechar
consigo esse ciclo de dor, deito na cama fecho os olhos pedindo pelo sono que
não vem, volta a lembrança, o adeus, sento-me vou ao guarda roupa abro a ultima
gaveta e retiro a caixinha, abro-a começo a chorar tenho em mãos cada bilhete
teu, analiso tua letra rabiscada rapidamente.
Espalho no chão os pedaços das
conversas secretas dos tempos passados deixo as lagrimas descerem soltas pelo
meu rosto, lembro do teu perfume não é necessário esforço algum, ele me
acompanha onde quer que eu vá, relembro então pela milionésima vez naqueles
últimos minutos o teu sorriso sem graça, que mesmo assim é o mais belo, os teus
olhos pedintes de amor em um espaço repleto de dor.
Deixo tudo jogado, espalhado pelos
cantos do quarto, mas como se já está em mim. Deito-me na cama outra vez peço a
Deus para que eu durma sem sonhos ou pesadelos, só para que eu me desligue
dessa dor por instantes. Em meio as lagrimas depois de horas adormeço com os
mesmos pensamentos em mente: Porque você não pode ser meu? Pra que toda essa
distancia? Pra que?
Autora: Gabhy Doerzbacher
adorei
ResponderExcluirNossa muito forte
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